segunda-feira, 29 de abril de 2013

Fichamento de 29/04


Foi-nos passado fazer o fichamento do primeiro capítulo do livro Semiótica Aplicada, de Santaella.
O capítulo já começa com a autora falando, novamente, sobre signos, afinal, Semiótica é a “ciência dos signos”, que é dividida em implícita e explícita. A autora parece ser bastante fã e admiradora de Pierce, pois também falaremos sobre ele neste fichamento. A gramática especulativa é bastante citada, pois nos fornece definições rigorosas de signos e do modo como agem, porém não é o uso que Pierce gostaria. A autora defende que os estudos de semiótica que não venham de Peirce sejam chamados de ‘semióticas especiais’, pois a discussão e a disparidade entre a de Pierce e as outras é tão grande que não vale a pena ser discutido.

Na parte de “Bases Teóricas para a Aplicação”, a autora começa falando de Peirce, que era um gênio polivalente e, embora tivesse conhecimento de tanta coisa, o que predominava sempre era a lógica. Aí é que está a chave de sua semiótica. A autora continua, definindo as três ciências normativas: Estética, Ética e Lógica, que fornecem as fundações para a metafísica. Já a lógica se divide em Gramática Especulativa, Lógica Crítica e Metodêutica (ou Retórica Especulativa). Na natureza de Peirce, o signo pode ser analisado por 3 coisas: em si mesmo, em sua referência ao que indica e nos tipos de efeito que está apto a produzir em seus receptores.
“ A Semiótica não é uma chave que abre para nós milagrosamente as portas de processos de signos cuja teoria e prática desconhecemos. Ela funciona como um mapa lógico que traça as linhas dos diferentes aspectos através dos quais uma análise deve ser conduzida, mas não nos traz conhecimento específico da história, teoria e prática de um determinado processo de signos. Sem conhecer a história de um sistema de signos e do contexto sociocultural em que ele se situa, não se pode detectar as marcas que o contexto deixa na mensagem. Se o repertório de informações do receptor é muito baixo, a semiótica não pode realizar para esse receptor o milagre de fazê-lo produzir interpretantes que vão além do senso comum.”
O que a autora quis dizer é que você deve estudar e se interessar por semiótica, pois caso contrário não conseguirá absorver e entender todos os conhecimentos provenientes do assunto.

Na parte de “A Fenomenologia e a Semiótica”, a autora explica o que é Fenomenologia e, novamente, cita a Primeiridade, Secundidade e Terceiridade (o que já foi explicado e citado em um fichamento posterior), também reexplica o que é signo e estabelece uma relação dos dois elementos citados no título da subseção.

A parte “O que dá Fundamento ao Signo?” retrata justamente o que é necessário para algo ser um signo. Há 3 propriedades que devem ser analisadas para ser considerado um signo: sua mera qualidade, sua existência e seu caráter de lei.

Na parte “A que os Signos se Referem?”, a autora discorre sobre de que forma um signo pode representar seu objeto e diz que são 3 os tipos de relação que o signo pode ter com o objeto a que se aplica ou que se denota: ícone, índice ou símbolo, e os explica, em pequenos e minuciosos detalhes.
Finalmente, na parte “Como os Signos são Interpretados?” a autora discorre sobre a interpretação de cada signo.
“Como pode se ver, os níveis do interpretante incorporam não só elementos lógicos, racionais, como também emotivos, sensórios, ativos e reativos como parte do processo interpretativo. Este se constitui em um compósito de habilidades mentais e sensórias que se integram em um todo coeso.”

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Fichamento de 22/04

Nos foi passado para continuarmos com o fichamento do livro "O que é Semiótica", dessa vez da página 8 até o fim. Discorrerei aqui os pontos interessantes.

Primeiro, já na página 9, o texto começa falando de Interpretação. Fala o que é consciência para Pierce e que consciência não pode ser confundida com razão. Porém, para mais definições, a lógica e o rigor científico devem ser levados bastante em conta. Há 3 modalidades universais através das quais se opera a apreensão-tradução dos fenômenos: Primeiridade, Secundidade e Terceiridade.
A Primeiridade é uma consciência imediata, isto é, instantânea, aquilo que você passa a cada segundo.
 "A qualidade da consciência imediata é uma impressão (sentimento) in totum, indivisível,não analisável, inocente e frágil."
A Secundidade "é a arena da existência cotidiana." Isto é, coisas concretas, rastros de nossa existência, nossa representação do mundo.
A Terceiridade é inteligibilidade, pensamentos em signos, por onde interpretamos o mundo, com sínteses intelectuais e elaborações cognitivas.

"Nenhuma linha firme de demarcação pode ser desenhada
entre diferentes estados integrais da mente, isto é, entre
estados tais como sentimento, vontade e conhecimento. É
claro que estamos ativamente conhecendo em todos os nossos
minutos de vigília e realmente sentindo também. Se não
estamos sempre querendo, estamos pelo menos, a todo momento,
com a consciência reagindo em relação ao mundo
externo".

Agora falemos da Semiótica Peirceana, concebida como Lógica. O mesmo fez muitas teorias, mas não para substituir outras, e sim para fornecer a elas fundações lógicas. Porém, quando Peirce tenta definir o que é signo, ele mesmo diz que se equivocou, pois limitou a definição, o que nos leva a pensar que o significado é bem mais abstrato do que parece.
Ele qualificou signo com diversos significados, e há até um gráfico explicando. Não vou me ater a estes detalhes, até porque o texto ficaria bastante extenso, mas é uma leitura delicada e complicada.


A professora pediu para relacionarmos isso com nossa atividade de observar e descrever nosso dia, da semana passada. Eu acredito que foi bastante conveniente passar este exercício, para podermos entender melhor a Primeiridade, Secundidade e Terceiridade e, além disso, poder ter mais experiência em Semiótica e começar a tentar entendê-la, com a visão do mundo exterior e de seu próprio mundo.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Atividade - Vlog/Escrito

Nos foi pedido para fazer um vlog contando como foi a nossa quinta-feira. Porém, a professora também deu a oportunidade de ser escrito, com 30 linhas e imagens, então preferi fazer escrito. Espero que ela não se incomode.

                                               
                                          Minha Quinta Feira (18/04)

Hoje foi um dia comum. Meu dia começou às 9 da manhã, ou talvez antes... fui acordada pelo barulho das gotas de chuva batendo na janela. Sempre que acordo, meu cachorro está ao meu lado, deitado no chão com a cabeça em minhas chinelas. A primeira coisa que faço de manhã é fazer carinho em sua cabeça.


Logo levantei e fui fazer o trabalho da cadeira de Linguagem Audiovisual do professor Ismael Furtado. De última hora, descobri que o programa que iria usar para fazer o trabalho simplesmente travou todo o meu computador. Faltando 1h e 30 minutos para sair de casa, fui procurar outro programa de edição de vídeos para instalar, aprender a utilizar e ainda produzir o vídeo. Achei o Sony Vegas e rapidamente fiz download do mesmo. Para minha sorte, o programa é bastante intuitivo e não demorei muito para aprender a utilizá-lo.


Munida do trabalho pronto, fui de carona com meu irmão até o Pici e tivemos a aula do professor Ismael, de 14 às 16.
Neste dia não tivemos aula de Semiótica, por isso vim logo para casa, pois estava me sentindo mal, com dor de cabeça e cólica. Meu irmão também veio me deixar em casa, por isso não andei de ônibus hoje, o que é uma novidade. Adorei o clima de hoje. Choveu bastante de manhã, foi relaxante olhar pela janela e não suar mesmo com o ventilador ligado no máximo.


Quando cheguei em casa, comi algo e fui para meu quarto me deitar e jogar um jogo chamado World of Warcraft. Conheci um estrangeiro que mora em uma cidade chamada Rhondda Valleys, no Reino Unido.  É bastante interessante conhecer pessoas assim! Até melhora o meu inglês.

Joguei um pouco, depois fui assistir Brinquedo Assassino 3, na Netflix. Sou amante de filmes de terror, e estou fazendo uma maratona dos filmes de Chucky. Foi bastante proveitoso!


Depois, jantei com meus pais, e fui para o meu quarto de novo, conversar com meu namorado pelo chat do programa chamado Steam. Conversamos até agora, meia noite. Ele foi dormir, e estou acabando o meu relato aqui, pontualmente até a hora de ir dormir. Digo que a próxima coisa que farei será deitar na cama e dormir, então não terei mais nada o que relatar.
No geral, foi um bom dia.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Fichamento 01

Foi nos pedido para fazer um fichamento do livro O Que é Semiótica, de Lucia Santaella, fazendo uma leitura minuciosa até a página 8. Então discorrerei de minhas impressões sobre o livro.


A linguagem do livro é bem turva e cheia de rodeios, assim, me parece que a autora preza mais o rebusco que a clareza. Achei uma tentativa falha de passar o que é Semiótica, visto que a matéria em si já é tão turva e com conceitos abstratos, o livro deveria ser direto e específico.
Em um fichamento, creio que o que não poderia faltar seria discorrer sobre o conteúdo das 8 páginas que me foram passadas. O que li começou a me dar idéias do que se possa tratar essa matéria, visto que eu não sabia disso antes.

O discorrimento sobre Charles Pierce foi deveras interessante para nos basearmos em um famoso pesquisador e explorador do conteúdo. É curioso o modo que ele estudou sua vida toda, e como definiu postulados e foi importante para a vivência de Semiótica. Porém, como estudante iniciante nesta matéria, me vi deveras confusa sobre tantas leis e postulados definidos, sem ter idéias de onde isso me levaria ou o que queria dizer.
Porém não deixou de ser uma leitura interessante e curiosa, pois o que não entendi, agora quero entender.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Atividade de 10/04

A primeira atividade da disciplina de Semiótica se resume a pesquisar um artista cearense de sua preferência e escolher uma obra significativa para você, postando a imagem e falando em suas palavras o seu significado.

Escolhi a obra de Aldemir Martins.





Aldemir Martins (8 de novembro de 1922 - 5 de feveiro de 2006) foi um artista plástico brasileiro, ilustrador, pintor e escultor autodidata, de grande renome e fama no país e no exterior. Foi o primeiro brasileiro a ganhar um prêmio na Bienal de Veneza.






O que sua obra me passa é a dureza do homem do sertão.


Dono de grandes talentos, o artista se aventura em desenho, gravura, pintura, cerâmica, escultura... além de usar diversos materiais para compor suas obras, como cartões, telas de linho, juta, tecidos variados... 
Porém, o quadro de cima me chamou a atenção, pois demonstra sua identidade cearense, com o gado e o retirante nordestino, visível quando se pesquisa outras obras do artista. O mesmo desenha diversos cangaceiros, peixes, galos, cavalos, paisagens... 
O que me passou foi que Aldemir foi um artista que amava sua terra natal, e gostava de retratá-la em diversos quadros. 

Voltando...

Olá!
Estou sem usar este blog desde o ano passado, pois o usava para a cadeira específica de Edição de Imagens Digitais do curso de Sistemas e Mídias Digitais da Universidade Federal do Ceará.

Porém, agora o reformulei e voltarei a usá-lo, pois estou cursando a cadeira de Semiótica, portanto semanalmente terei textos para postar aqui. Então, professora Cátia, seja bem-vinda, e também a você que quiser ler o meu blog!

E as tarefas são extensas...


Vamos lá, Semiótica :)